16 de out. de 2011

Fazer festa é comigo mesmo!!!

Todos os anos pelo menos uma festa tem que ter aqui em casa, a do meu aniversário, mas às vezes tem aniversário dos amigos também,,,
Agora descobrimos o SARAU... Música e poesia, onde todos participam...
Esses dias recebi uns amigos de São Paulo aqui em casa... uma excelente oportunidade de festejar e nada melhor que com um SARAU. Convidei os amigos, a família, preparei a casa e a coisa rolou...
Cada um trouxe um petisco e uma bebidinha, assim não ficou pesado pra ninguém....
Marcamos cedo desta vez, 16h, afinal era Domingo, segunda feira a maioria trabalha... mas não vieram todos , pois tínhamos concorrência: jogo do Vasco e Fla x Flu...
Mesmo assim veio bastante gente e o Sarau ficou bem animado...
Imagine que 2 amigos pediram pra começar e fizeram uma espécie de homenagem com a musica do Roberto Carlos AMIGO, que na voz deles virou “AMIGA” , foi muito gostoso receber esse carinho...
Logo depois tomei coragem e cantamos eu e meu amigo paulista, a Canção da Benção de Vinícius de Moraes. Ate que não fomos tão mal... Teve gente que até elogiou...
Desta vez não faltou violão, nem quem os tocasse... Nem tampouco poesia e quem as declamasse...
Teve historia contada com um tantinho de malicia, sobre a viola... teve muita emoção que embargou as palavras...ao lembrar do passado...
Os convidados distribuíram-se formando grupinhos ou não... mas a participação foi bastante animada. Os quitutes deliciosos...
A cantoria rendeu até tarde, alguns foram mais cedo, minha irmã, por exemplo, veio de Cabo Frio pro Sarau,,, chegou às 15h e às 20 h pegou a estrada de volta...
Alguns vieram do Rio de janeiro, outros de Niterói, alguns daqui mesmo do Rio do Ouro, enfim fiquei muito feliz com mais esse Sarau....
E vou te contar uma coisa:
Musica, foi o que não faltou em minha semana, pois meu amigo acordava com o violão na mão... e sabe como é né? O violão não pode ficar tocando sozinho... e eu como uma boa anfitriã me senti na obrigação de cantar...
Ah! Que obrigação mais maravilhosa... e depois não pensava que conhecia tanta letra de musica...
Pois é meu amigo foi embora.. Hoje o silêncio tomou conta da casa...
Amanhã a vida volta ao normal...
Vou sentir saudades desta semana...
Regina 16/10/2011 – 21:45h

19 de set. de 2011

Pranto para comover James Joyce




Eu também via a maldita vaquinha na infância, e ela também me deixava triste, ainda que a comesse (e isso seria muito difícil) a tristeza não passaria. Talvez pela história na cidade do Rio de Janeiro (tem um povo ai que não morre nem a pau), ou o urso pardo de Pocahontas, ou talvez até mesmo pelo carneiro ferido que há mais de um ano grita em meus ouvidos diariamente. Apesar dos inúmeros avisos do telégrafo noturno, ninguém ainda pensa em suicídio.




Bruna A. 18/06/2011

Encontros e desencontros

"Já basta que a mente humana crie e recrie aquilo em que obscuramente acredita"

(Caim - José Saramargo)

 
Todos sofrem, fato. Hoje estive numa palestra ministrada pela amiga de Regina, algo diferente, me rasgou, uma visão psicológica da vida, independente da doença. Poderia resumir numa espécie de oração: Dalva me ajude a aceitar a vida como ela é, e que coisas ruins acontecem a todos, prometo que não vou me fazer de criança quando envelhecer, não vou mendigar atenção, mas me faça acreditar que o que eu passo é uma forma de aprendizado, seja o que for, desde que não seja uma forma de castigo, não é, não é ... Tenho medo. Em menos de meia hora caí num poço muito profundo, se a maioria dos que tem esperança for tão pessimista e descrente das graças divinas como eu, Deus ta bem ferrado. Eu espero as coisas melhorarem por si, é meu jeito de acreditar que tudo dá certo no final. O lance das canoas de Drummond, bem a minha remou acertadamente para o GAP esta tarde.

 
Bruna A. 16/09/2011

17 de set. de 2011

“Cada vez que uma pessoa morre, uma parte do Universo é destruída”
                                                                              ( Paulo Coelho)

Teve inicio na sexta feira, recebo uma mensagem de uma amiga, esta perdeu o avô, não sei o que responder, com a duvida nada respondo. Ela saberia que consolos vindos de mim não seriam verdadeiros, no mínimo ela espera uma das coisas loucas que costumo dizer, mas não há nada estou vazia.
Assim como ela também estou descendo ao inferno por outros motivos.
Me volta  a memória  quando nos conhecemos, eu não me importava com nada, eu não queria viver, apenas vivia de belas palavras e ela me apresentou as árvores e ria comigo. Eu realmente achei surreal (eu ainda acho!)
Ela queria sempre me ouvir e eu descobri que gostava de falar pelos cotovelos. Aos poucos descobrimos que poderíamos ter um destino diferente, disfarçadas de jovens acima de qualquer suspeita.
Imagino que agora ela esteja na Margem do rio Piedra tentando descobrir o segredo. Rodeado de todos os porquês que acabam sempre em destruição. Mas essa guerra é necessária, a solidão, as palavras vãs...
Tudo serve para dar sentido a nossa jornada e que ela sempre tem fim.
Descanse pois estamos a três quilômetros do acidente, a cerca de vinte anos não nos vemos pessoalmente, mas enquanto houver árvores você sempre estará nas minhas lembranças.
                               
                                                                       Bruna A. 24/07/2011

Palavras que não significam, nada, se ela não as ler...

15 de set. de 2011

Crônica

Minha crônica é o sobre o esquecimento.
Regina esqueceu de postar minha crônica.




Bruna A.

11 de set. de 2011

POESIAS - TEMA QUINTAL

A Monica Souto e a Raquel de Abreu aceitaram nossa proposta e fizeram a suas poesias sobre O QUINTAL
Abaixo vocês podem conferir...
E você  ainda não fez a sua?
Não quer participar também ?
Escreva e envie pro meu email.

Um abraço
Regina

O meu pé de acerola !

Eu tenho no meu quintal
Um belo pé de acerola
Que hoje está pequeno
Mas outrora inspirou muita história
                            
O meu pé de acerola
Cresceu junto comigo
Desde que me entendo por gente
Lá está ele, sorridente

O meu pé de acerola
Por mim era alimentado
Antes de ir para escola
Eu lhe dava  água e barro

O meu pé de acerola
Servia de sombra
Para eu brincar de casinha
Com as minhas amiguinhas

O meu pé de acerola
Começou a ser enfeitado
No Natal e Ano Novo
Foi o maior barato

O meu pé de acerola
Ficou mais bonito
Com muitos pisca-pisca
Que iluminava as noites de verão

O meu pé de acerola
Refrescava meu verão
E ao lado da piscina
Alegrava o coração

O meu pé de acerola
Fazia muitas delicias
Suco, sacolé e a fruta
Diversas primícias

O meu pé de acerola
Uma vez foi podado
Tirando aquela sombra
Que repousava no canto ao lado

O meu pé de acerola
Aos poucos foi crescendo
E no verão seguinte
Acerolas estávamos comendo

O meu pé de acerola
Me trás muitas lembranças
Brincadeiras emoções
Enfim, minha infância

O meu pé de acerola
Outra vez foi podado
Isto me deixou triste
Ele deve estar cansado

O meu pé de acerola
Tem muitos anos de idade
Agora eu espero ele crescer
Outra vez, e podre florescer

Meu pé de  acerola
Me trás muitas emoções
Sempre que me lembro dele
Só me falta compor canções

Eu tenho no meu quintal
Um belo pé de acerola
Que já está crescendo
Pra fazer parte da minha flora

Raquel Souza
08/09/2011

10 de set. de 2011

QUEM ME DERA

Quem me dera encontrar no meu quintal
Um rio que corre com pássaros cantando a sua volta
Saudando com alegria
A manhã de cada dia.

Quem me dera ter no meu quintal
Flores e Frutos o ano inteiro
Recordações de um tempo
Que subíamos em árvores
Sem medo, corajosos, enfrentando a vida,
Pulando dos ingazeiros
Nas bóias de bananeira.

Quem me dera ter no meu quintal
Girassóis coloridos
Saudando o dia que amanhece
Trazendo muita luz,vida e calor.

Quem me dera cultivar no meu quintal
Um pé de açaí,
Para misturar e saborear com aveia.
Proteger minha saúde,
Garantir minha energia
E espantar minha canseira.

Quem me dera ter no meu quintal
Embaixo da copa de um jambeiro,
Numa estufa natural,
Orquídeas florindo o ano inteiro.

Quem me dera ter no meu quintal
Um canteiro de alecrim dourado
Perfumando minha janela
Lembrando afetos queridos
Que o coração nunca esquece.

Não tenho mais no meu quintal
As brincadeiras e as alegrias
Elas são lembranças queridas que aquecem.
Guardo na alma ecos desses momentos,
Doce melodia trazida pelo vento.
A imagem na mente nos une aos afetos queridos.
Antes isso, do que olhar para traz, lamentar e sentir pena!

Monica de Oliveira Souto

31 de ago. de 2011

POESIA EM TRIO...

BOM ACHO QUE É PRECISO EXPLICAR UM COISA:
AS 3 ULTIMAS POSTAGENS FAZEM PARTE DE UMA IDEIA DO PAULO MAC INTYER, UM AMIGO DE SÃO PAULO QUE GOSTA DE ESCREVER TAMBÉM...
ELE ESCREVEU A POESIA QUINTAL E PROPÔS A JULENI ANDRADE, UMA AMIGA DELE, PRA FAZER UMA OUTRA POESIA EM CONTRAPONTO COM A DELE, O QUE FEZ COM PRIMOR.
CONVERSANDO COM O PAULO NO MSN, ELE ME CONVIDOU PRA PARTICIPAR DESSA NOVIDADE .. EU ACEITEI FIZ TAMBÉM UMA POESIA FECHANDO NOSSA "TRILOGIA" (RSRRRS).. OU SERIA "TRIPOESIA"?
ACHEI BEM LEGAL O TRABALHO E RESOLVI MOSTRAR PRA VOCÊS AQUI NO NOSSO BLOG...
ESPERO QUE GOSTEM...
ALIÁS VOCÊ TAMBÉM NÃO QUER PARTICIPAR?
ESCREVA UMA POESIA NO MESMO ESTILO COM O TEMA QUINTAL...
E MANDE PRA MIM...  ESTOU ESPERANDO...
UM BEIJO PRA VOCÊS
 REGINA

QUINTAL

PAULO MAC INTYER 25 AGO 2011

Tivesse eu no meu quintal,
um pequenino pé de rosas,
- que poderiam ser vermelhas,
amarelas, brancas ou rosáceas-,
jamais iria olhar as rosas vizinhas.

Tivesse eu no meu quintal,
uma arvore de mangueira,
- espada, coquinho, manteiga,
rosa, adden ou até bourbon -,
jamais iria provar manga outra.

Tivesse eu no meu quintal
um pequeno pé de laranja,
- que poderia ser lima, pérsia,
pêra, seleta, bahia ou bahiana-,
jamais chuparia laranja do mercado.

Tivesse eu no meu quintal,
uns poucos pés de eucalipto
- altos como se usassem salto,
e com sua melodia advinda do vento,
jamais iria ouvir outra musica.

Tivesse eu no meu quintal
um enorme pé tamarindeiro,
- por mais azedo ki fosse,
mesmo não usando todo dia -,
jamais ousaria comprar tamarindo.

Tivesse eu no meu quintal,
um pequeno coqueiro anão,
- mesmo que sua produção
fosse fraca, pouco por semana,
jamais comeria outro coco
( mesmo ki fosse na praia ).

Tivesse eu no meu quintal
uma enorme jabuticabeira,
- as frutas agarradas na arvore
sempre dando o ano inteiro-,
jamais queria saber de outra.

Tivesse eu no meu quintal
uma garantida trepadeira
- poderia ter ou não espinhos,
mas sempre a dar flores -,
jamais pensaria noutra trepadeira.

Tivesse eu no meu quintal
um arbusto de sândalo,
- que perfuma o machado
que o fere, por inteiro -,
jamais me seduziria poutro cheiro.

Tivesse eu no meu quintal
dois frondosos jequitibás-rosa
- onde colocaria minha rede
de cochilar gostoso a tarde -,
jamais procuraria outro aconchego.



PAULO MAC INTYER 25 AGO 2.011

QUINTAL

(RÉPLICA POR JULENI ANDRADE ) 30 AGOSTO 2011

Se eu tivesse aqui no quintal,
um pequenino pessegueiro,
- enfeitando meu querido terreiro,
florescendo como em terras chinesas-
jamais teria olhos para outras formosuras.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um perene amor-agarradinho,
-subindo no muro da frente,
sempre cheio de flores românticas-
jamais teria olhos para outra atmosfera.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um pé de pecaminosa pimenta,
- que fizesse arder com gosto
e trouxesse aroma ao jantar-
jamais teria olhos para outro sacrilégio.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um glamoroso pé de ipê,
- que florescesse na cor roxa
ou, talvez em intenso amarelo –
jamais teria olhos para outros desejos.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um saudável e grande abacateiro,
- que produzisse com todo o viço
os belos frutos para minha mesa-
jamais teria olhos para outra cobiça.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um pé de angelim vermelho,
-frondoso e muito bem alentado,
majestoso com se deve ser-
jamais teria olhos para outro jardim.

Se eu tivesse aqui no quintal,
alguns belíssimos girassóis,
- que encantam e são singulares,
mesmo que no extremo plural-
jamais teria olhos para além das cercas.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um bom canteiro de hortelãs.
- que trouxesse frescor sem igual,
o cheiro das agradáveis sensações-
jamais teria olhos para terreno alheio.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um pé de alfazema bem florido,
- com perfume bem natural,
de deixar a gente feito menino -
jamais teria olhos para outras poções.

Se eu tivesse aqui no quintal,
um limoeiro dos bem graúdos
- daqueles de fazer inveja aos céus,
de onde retirasse a vitamina diária-
jamais teria olhos para outros verdes.

Se eu tivesse aqui no quintal,
uns pés de trevos da sorte
- tenros e cheios de boas novas,
como o anúncio de dádivas-
jamais teria olhos para outros trifólios

QUINTAL

TRÉPLICA POR REGINA M. PEREIRA - 31 AGO 2011

Eu tenho no meu quintal
Uma linda e alta roseira
Dei a ela identidade
Pois quando triste estou
Tenho a felicidade
Dela florir para me consolar...

Eu tenho no meu quintal
Outras roseiras coloridas
Laranjas, grenás e rosadas
Mas essas mesmo amadas
Estão ali para enfeitar...

Eu tenho no meu quintal
Margaridinhas amarelas
Que estão na subida da casa
E quando chega a primavera
Enfeitam o meu caminhar...

Eu tenho no meu quintal
Uma pequena azaléia
Que floriu de tal maneira
Que as flores tomaram conta
E o pé fiquei a procurar...

Eu tenho no meu quintal
Orquídeas roxas, vermelhas
Amarelas, cada qual mais bela
Que suas flores encantam
Quem para elas olhar...

Eu tenho no meu quintal
Papoula, begônia e lírio
Gerânio, dália e beijo
Muita Maria sem vergonha
Que se espalha em todo lugar...

Eu tenho no meu quintal
Lindos pés de ipê
Que trocam todas as folhas
Por flores rosas e amarelas
Para meus olhos encantar...

Eu tenho no meu quintal
Além de flores e plantas
Muitas árvores frutíferas
Outras coisas plantadas
Pra colher e saborear...

Eu tenho no meu quintal
Uma frondosa mangueira
Que dá flores abundantemente
Mas a fruta raramente
Colho sem um inseto tocar...

Eu tenho no meu quintal
Alguns pés de limão galego
Um pé de laranja Bahia
Que dão frutos com fartura
E eu posso compartilhar...

Eu tenho no meu quintal
Um frondoso cajueiro
Que se esgueira pela entrada
Que faz sombra e graça
Para os meus amigos passar...

Eu tenho no meu quintal
Caju, cajá, carambola,
Amora, pitanga e acerola
Fruta azedinha e gostosa
Que adoro no pé apanhar...

Eu tenho no meu quintal
Bananeiras de vários tipos
Prata, d’água e maçã
Tem até banana figo
Que divido contigo se gostar...

Eu tenho no meu quintal
Goiaba branca e vermelha
Tem pinha,abacaxi e manga
E tem uma soqueira de cana
Pra sentar no chão e se esbaldar...

Eu tenho no meu quintal
Além de flores e folhagem
Frutas, guando e aipim
Tenho pássaros de todo tipo
Que habitam esse lugar !!!!


Regina M. Pereira
31/09/2011

20 de ago. de 2011

O pedido


Lá estava ela. Sentada no final da biblioteca, estudando. Matemática? Acho que sim.
Serena, atenciosa, demonstrava seu jeito meigo debaixo dos seus cachos negros, enfeitados com sua presilha brilhante.
Tão jeitosinha...!
Nada esperava... apenas entender aquela matéria.
Sua amiga, depois de achar o livro que queria, sentou-se na sua frente. No silêncio da biblioteca... Aliás, o barulho que havia ali era o das páginas dos livros e dos dedos da bibliotecária sobre o teclado do computador.
Até que chegou mais alguém naquele lugar...
Alguém, sem nenhum compromisso, que olhou para a adolescente dos cachos negros e para a sua amiga.
Olhou, normalmente, como você ou eu olharíamos.
E foi certeiro na caixa de livros de Literatura Juvenil.
Parecia decisivo, sabia o que queria, sabia que ali estava o livro certo, aquele livro, com aquela capa, com aquele nome.
E surpreendentemente, decisivamente, arrogantemente, mais com um amor... ah, que amor!
Será que era amor? Pareceu amor... Será que podemos enxergar o amor?
Ah, eu só de ouvir esta estória enxerguei, visualizei... e escrevo: o rapaz pôs o livro que pegou da caixa sobre o que a adolescente estava lendo.
O nome do livro? “Quer ficar comigo?”.
Os cachos negros se espantaram, de acordo com a batida do coração da adolescente...
Imagine: Matemática ser interrompida por uma atitude dessas?
A adolescente pasmou. Não sabia o que fazer.
Sorrir? Sair dali?
Tratar o rapaz de um jeito áspero e grosso? Retribuir o carinho dele?
O que fazer? O que fazer, diante dos olhos verdes daquele príncipe? Diante daquela situação?
Mas, ele se cansou de esperar a resposta...
E saiu dali dando gargalhadas...

Raquel de Abreu Souza

28 de jul. de 2011

POETA

Poeta

Alguém muito admirado
Por quem gosta de conhecer a realidade
De um modo satírico,
Muito sério ou clássico.
Alguém que põe fé na mão,
Que não duvida,
Que acredita.
Alguém que precisa de persistência,
Bastante leitura.
Alguém que desenvolve sua arte como um ser humano:
Passa pela infância, adolescência,
E quando chega à fase adulta
Já sabe até fazer pegadinhas com a escrita.
Cuidado os leitores distraídos
Preguiçosamente desprevinidos
Sem aquele bom amigo
Esquecido?
Substituído, ultrapassado?
O dicionário.
Hoje
Existem poetas
Pra toda expectativa,
Toda sede,
Muitas alternativas.
Existe até o que ajuda,
Através de vários veículos de comunicação,
Com seus textos e descrições para poesia
Poetas como eu,
Que ainda na "infância",
Querem levar de tudo um pouco para você,
Que procura textos
Ainda que baseados em pequenas palavras,
Trazem consigo grandes ideias,
Assuntos, reflexões,
Abrem portas para nossa inspiração
E, quem sabe,
Leva o leitor
A ser um grande...

Raquel de Abreu Souza

9 de fev. de 2011

Dicionário: Eu também sou um livro!

Caudas Aulete, Aurélio, Larousse... Não importa o autor, a editora, e até mesmo o tamanho: Somos Livros! Livros com folhas recheadas de palavras, páginas, sabedoria e muito, muito significado!
E pensar que existe gente que tem a coragem de falar que somos “Pais dos Burros”! Pai de burro é um animal, não um livro...
Imagine uma Biblioteca sem Dicionário, um Professor sem Dicionário, um Estudante sem Dicionário e até mesmo uma Pessoa que busca palavras difíceis pra complicar sua leitura, sem Dicionário.
E você sem Dicionário?
Somos magníficos, fabulosos... E pensar que nos odeiam.
Existem pessoas que fazem perguntas a leigos com preguiça de nos consultar. Que falta de educação!
E é nas crianças que depositamos nossa esperança: nessas, que pela primeira vez tocam em nós, que contemplam nossas diversas páginas, e tentam nos desvendar como se fôssemos o maior mistério das suas vidas. Ah, sem me esquecer dos analfabetos... analfabetos de português, inglês, espanhol... Que orgulho desses guerreiros...
Existem livros pra todos os gostos. Nós também, fazemos parte da educação nacional e mundial.
Portanto, se você tem um dicionário em casa, ou em qualquer outro lugar, não faça descaso desse meu irmão.Ele não é peso de porta, guarda-poeira ou lixo, Ele é sabedoria, conhecimento, e blá, blá, blá...

Raquel Souza - 08/02/2011

18 de jan. de 2011

O livro

Guga era um menino agitado, dizia o pai.
Gostava de futebol, vídeo game, televisão, historias em quadrinhos... tudo que os meninos gostam...
Mas Guga não era igual aos meninos de sua turma...
Ele gostava de Escrever...
Sua cabeça fervilhava de ideias, todas muito geniais...
Talvez o motivo fosse o resultado de tanta leitura. Guga lia praticamente todos os dias. Frequentava a biblioteca de sua escola, tanto quanto a quadra de esportes...
Sabia dividir, ele dizia: - Tem hora pra tudo....
Um dia pensou em como seria legal escrever um livro... comentou com alguns amigos e todos acharam o Máximo.
E ele então resolveu: - Vou escrever um livro!
Ideias ele tinha de sobra para escrever suas historias, mas como faria seu livro?
Pediu ajuda àquela que ele julgou mais apropriada para aquela tarefa... a Bibliotecária !
Ela era muito legal, estava sempre pronta a ajudar. Tinha certeza que seria a pessoa certa.
Escreveu dia após dia suas historias, não o dia todo, claro, ele dizia que na hora do futebol, não adiantava porque nada iria rolar, a não ser a bola...
Após algumas semanas ele entra na biblioteca todo animado e entrega suas historias a Bibliotecária, que ficou bastante surpresa...
Eram muitas... Em pouco tempo ele escrevera 14 histórias... Todas bem diferentes...
Escreveu sobre seres estranhos, magia, futebol, aventuras na selva, um dia no zoológico... e muitas outras...
Agora era a sua vez, pensou a Bibliotecária, não posso decepcioná-lo. Quem sabe outros resolvam escrever também?
Ela leu cuidadosamente todas as histórias, pediu a uma amiga para revisar o texto.
- Pronto! Disse ela, podemos fazer o livro teste, vamos imprimir suas historias.
Guga não se aguentava de tanta ansiedade... as histórias já estavam digitadas, a diagramação feita e ...
- Oh Não!!! Disse ele
- O que foi, porque este grito? Perguntou a Bibliotecária...
- Faltam os desenhos...
- É mesmo, ficamos preocupados com o texto e esquecemos as ilustrações ...
- E agora perguntou ele?
- Vamos fazer o seguinte, nós imprimimos o teste e você começa a pensar nas ilustrações: onde e o quê desenhar?
E assim foi feito.
O livro teste foi impresso, sob a fiscalização de Guga . Conforme as paginas iam saindo da impressora, seu sorriso ia ficando mais farto... a felicidade não cabia nele... foi o que disse baixinho...
Juntaram todas as paginas e formaram o livro. Decidiram não grampear ainda pois iriam inserir as paginas com as ilustrações e também o nome das histórias...
- Nossa! Como pudemos esquecer?
- O que foi desta vez? Perguntou ela
- O nome do livro, a capa, não pensei em nada disso...
- Calma Guga...
Sabe eu não esqueci dessas coisas, mas resolvi deixar você ir descobrindo tudo sozinho.
Agora você já sabe que para fazer um livro não é escrever histórias...
Guga estava feliz.
Seu livro quase pronto.
Mais alguns retoques e ele poderá ir para as prateleiras...rsrrsrrsr
O livro não seria impresso de verdade, em uma editora, essas coisas. Pelo menos não por enquanto .
Mas bem que ele sonhava com seu livro na vitrine de uma livraria:

Lançamento ... “ Histórias de Guilherme!”

Regina M Pereira
18/01/2011