23 de jan. de 2014

Caligrafia

Caligrafia. Cada um tem a sua.
Da mesma forma como cada um tem sua opinião, gosto, desejo, objetivo...
Há coisas que são únicas dentro de cada um e todas elas formam o que somos e o que fazemos.
Mas a caligrafia é algo especial, diferente, e que chama minha atenção. Esta palavra deve derivar de alguma em grego ou latim, do qual não faço a mínima ideia, mas gosto de pensar nela apenas como no jeito que a pessoa escreve, nas voltas da letra, nas formas das letras... E também no que a pessoa pode estar pensando, ao escrever um bilhete para alguém; anotar com cautela uma informação que não pode ser perdida; redigir um texto... Bem legal, acho.
E ao mesmo tempo, não acho tão legal que a tal “caligrafia” esteja se perdendo. Com o avanço da tecnologia, e geralmente tendo um computador e impressora ao alcance, abrimos mão dessa arte que é escrever e fazemos uso de letras que um dia já foram idealizadas por designs e transformadas em “fonte de texto”.
Em contrapartida, entendo que os dias estejam cada vez mais corridos, e a modernização esteja aí, aumentando mais e mais. Porém, admiro a escrita, pois deixa a nossa marca registrada, mostra que pensamos em algo e colocamos ele no papel, ou onde for, com nossa letra, nosso pensamento, sendo a caligrafia feia ou bonita.
O papel está ali, a caneta também, e não precisam de energia elétrica para funcionar. Apenas da nossa imaginação, do momento, da circunstância, e claro, do es
critor.

                                                Raquel de Abreu Souza 23/01/2014