17 de set. de 2011

“Cada vez que uma pessoa morre, uma parte do Universo é destruída”
                                                                              ( Paulo Coelho)

Teve inicio na sexta feira, recebo uma mensagem de uma amiga, esta perdeu o avô, não sei o que responder, com a duvida nada respondo. Ela saberia que consolos vindos de mim não seriam verdadeiros, no mínimo ela espera uma das coisas loucas que costumo dizer, mas não há nada estou vazia.
Assim como ela também estou descendo ao inferno por outros motivos.
Me volta  a memória  quando nos conhecemos, eu não me importava com nada, eu não queria viver, apenas vivia de belas palavras e ela me apresentou as árvores e ria comigo. Eu realmente achei surreal (eu ainda acho!)
Ela queria sempre me ouvir e eu descobri que gostava de falar pelos cotovelos. Aos poucos descobrimos que poderíamos ter um destino diferente, disfarçadas de jovens acima de qualquer suspeita.
Imagino que agora ela esteja na Margem do rio Piedra tentando descobrir o segredo. Rodeado de todos os porquês que acabam sempre em destruição. Mas essa guerra é necessária, a solidão, as palavras vãs...
Tudo serve para dar sentido a nossa jornada e que ela sempre tem fim.
Descanse pois estamos a três quilômetros do acidente, a cerca de vinte anos não nos vemos pessoalmente, mas enquanto houver árvores você sempre estará nas minhas lembranças.
                               
                                                                       Bruna A. 24/07/2011

Palavras que não significam, nada, se ela não as ler...

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