21 de fev. de 2014

Tenho Tempo?


Tenho Tempo?
Tempo uma incógnita
Ter tempo...  Depende pra quê.
Ao acordar organizamos nosso tempo
Mas até o tempo tem hora pra acabar
O dia passa e o tempo acompanha
Como aproveitar o tempo que sobra
Como sobra?
O tempo, sempre falta para mim.
Não dou conta de tudo que quero fazer
Tempo.. Tempo... Tempo
Tempo de acordar, despertar.
Tempo de se alimentar
E alimentar os pensamentos
Tempo para trabalhar...
Tempo de falar... Tempo de escutar
Tempo para amigos ou para desconhecidos
Todo amigo um dia foi desconhecido
Tempo de mais, tempo de menos... Tempo
Tempo suficiente para ser diferente
É necessário ter tempo pra pensar
Tempo para escutar aquele que precisa falar
Aquele que tem o seu tempo perdido
Tempo tem que ser por inteiro
Tempo para escrever algo verdadeiro
O tempo tem que sobrar para se conversar...
Com um amigo no hospital
Com alguém que saiu de um temporal
Ou aquele com um problema radical
Tem que ter tempo para criar, escrever.
Tempo para ler, sonhar e meditar.
Tempo para quem conta conosco
E deixar um pouquinho de tempo
Para alguém que precisar...

Regina M Pereira  - 21/02/2014

23 de jan. de 2014

Caligrafia

Caligrafia. Cada um tem a sua.
Da mesma forma como cada um tem sua opinião, gosto, desejo, objetivo...
Há coisas que são únicas dentro de cada um e todas elas formam o que somos e o que fazemos.
Mas a caligrafia é algo especial, diferente, e que chama minha atenção. Esta palavra deve derivar de alguma em grego ou latim, do qual não faço a mínima ideia, mas gosto de pensar nela apenas como no jeito que a pessoa escreve, nas voltas da letra, nas formas das letras... E também no que a pessoa pode estar pensando, ao escrever um bilhete para alguém; anotar com cautela uma informação que não pode ser perdida; redigir um texto... Bem legal, acho.
E ao mesmo tempo, não acho tão legal que a tal “caligrafia” esteja se perdendo. Com o avanço da tecnologia, e geralmente tendo um computador e impressora ao alcance, abrimos mão dessa arte que é escrever e fazemos uso de letras que um dia já foram idealizadas por designs e transformadas em “fonte de texto”.
Em contrapartida, entendo que os dias estejam cada vez mais corridos, e a modernização esteja aí, aumentando mais e mais. Porém, admiro a escrita, pois deixa a nossa marca registrada, mostra que pensamos em algo e colocamos ele no papel, ou onde for, com nossa letra, nosso pensamento, sendo a caligrafia feia ou bonita.
O papel está ali, a caneta também, e não precisam de energia elétrica para funcionar. Apenas da nossa imaginação, do momento, da circunstância, e claro, do es
critor.

                                                Raquel de Abreu Souza 23/01/2014