Próxima de completar 23 anos tudo que consigo pensar é no
que vai acontecer e no que poderia ter acontecido. Dilemas que destroem
possibilidades. Somos o que somos e ainda assim seríamos capazes de agir de
forma diferente se precisássemos reviver situações? O que nos norteia e nos
limita senão a própria dialética da natureza humana?
Antecipar ou rememorar?
Pedir ou agir?
Viver ou morrer?
Publicitar ou privatizar?
Ir ou esperar?
Insistir no plano A ou rumar para o plano B?
Como saber quando acaba? Quando perceber que já não há mais
o que fazer? Onde podemos encontrar todas essas respostas que nos ajudariam a
termos uma vida digna e pacífica? Ou será que assim como em uma prova, aquele
que faz as perguntas também é o detentor das respostas?
Entre continuar a andar por aí, sem destino, sem propósito, caminhando por milhas refletindo todos os estados de espírito possíveis. Desistir é uma opção?
Sempre esperando acontecer o que nunca acontece, sempre se
afetando pelo que é ostensivo e também pelo invisível. Até quando insistir? Quem nos
avisa? Quem nos salva?
Bruna A.
Nenhum comentário:
Postar um comentário