19 de jan. de 2015

Dialéticas


Próxima de completar 23 anos tudo que consigo pensar é no que vai acontecer e no que poderia ter acontecido. Dilemas que destroem possibilidades. Somos o que somos e ainda assim seríamos capazes de agir de forma diferente se precisássemos reviver situações? O que nos norteia e nos limita senão a própria dialética da natureza humana?

Antecipar ou rememorar?

Pedir ou agir?

Viver ou morrer?

Publicitar ou privatizar?

Ir ou esperar?

Insistir no plano A ou rumar para o plano B?

Como saber quando acaba? Quando perceber que já não há mais o que fazer? Onde podemos encontrar todas essas respostas que nos ajudariam a termos uma vida digna e pacífica? Ou será que assim como em uma prova, aquele que faz as perguntas também é o detentor das respostas?

Entre continuar a andar por aí, sem destino, sem propósito, caminhando por milhas refletindo todos os estados de espírito possíveis. Desistir é uma opção?

Sempre esperando acontecer o que nunca acontece, sempre se afetando pelo que é ostensivo e também pelo invisível. Até quando insistir? Quem nos avisa? Quem nos salva?

Bruna A.


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